• Aula com Paulo Freire sobre seus planos no curso de educação comparada e para onde vai a educação?
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    Eu acho que como eixo de uma educação que se oriente nesse sentido que é seu, que é meu, que é nosso, uma educação inclusive uma escola pública que esteja a serviço da transformação, uma escola que saiba que não é a chave da transformação, mas que sabe também que a transformação passa por ela. Isso é dialético, não dá para entender se aristotelicamente, não dá para entender cartesianamente, só entende na contradição disso, entendeu? Ela não é a chave, mas passa por ela a chave. Eu acho que essa escola tem que pensar necessariamente no permanente processo de saber que sabe, saber que pode saber, saber o que sabe, saber melhor o que sabe, é claro estou me referindo ao educando, saber o que sabe não é um saber individualmente criado, mas socialmente elaborado. Mas saber que no processo social de saber há uma dimensão individual de que ninguém foge. Não é possível, tu tens a tua forma própria de saber social e essa dimensão de ti é exatamente essa dimensão que faz com tu seja tu, única no mundo inteiro, não tem outra, só tem você mesmo.
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