• Paulo Freire: educação e mudança
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    Tornar o mundo menos feio é um dever de cada um que está no mundo. Agora, nem sempre este dever é percebido e é, sobretudo, assumido. Então, se você me pergunta: “isso é uma questão pedagógica; é uma questão política?” Eu acho que é uma questão mais política. Eu preciso estar não apenas convencendo-me de que tenho um dever social, no sentido de transformar o mundo, não apenas perceber isso, mas assumir isso! O que é que significa assumir a percepção de que eu tenho o dever de mudar o mundo? Significa exatamente partir para uma prática coerente com isso. O argumento de que o tempo é pouco, é um argumento falso, e é, sobretudo, um argumento de quem tem tempo. Eu te confesso que até hoje eu nunca ouvi ninguém que, na verdade, fazendo muitas coisas, dissesse que não tem tempo. Eu acho que a única mensagem é a seguinte: é a do gosto, do prazer, que o cumprimento de um dever deve dar a cada um de nós.
  • Programa 'Clodovil Abre o Jogo' entrevista Paulo Freire e Tatiana Belinky
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    Você vê que às vezes a gente pensa que o educador é um missionário. Eu diria que não. Quer dizer, há momentos missionários na tua tarefa, qualquer que seja ela, na tua profissão. Tu podes, em certo momento, na tua atividade, quase fazê-la missão, mas, no fundo, tu és um profissional. Tu tens que lutar para ser cada vez mais um melhor profissional, mais competente profissional, profissional de caráter, que encara a profissão com ética, com respeito etc..
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