• Palestra de Paulo Freire no Banco Central
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    "A curiosidade é indiscutivelmente um dos fundamentais motores da produção do conhecimento e da produção da comunicação, da sensibilidade".
  • Encontro com o Professor Paulo Freire
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    A curiosidade entendida pelo senso comum participa no mínimo da curiosidade epistemológica que é que nos interessa aqui. Mas minha mente muda de qualidade e cai na perspectiva epistemológica, quando na verdade ela agora opera com cientificidade. Quer dizer, quando ela agora apura a sua curiosidade. O que é que eu quero dizer com apura? Eu quero dizer quando ela instrumenta, quando ela aperfeiçoa, quando ela oferece condições a sua própria curiosidade, a ela mesma, quando ela toda vira uma curiosidade, a mente. Quer dizer, quando a mente não se satisfaz com a pura explicação periférica em torno do problema, quando a mente vai mais além do terço que é, quando a mente agarra pelo gogó, pelo colarinho. O objeto balança para cá para lá delimita o objeto, enquadra o objeto, indaga sobre ele e buscam as finalidades, as causalidades do objeto, a relação entre ele e outro objeto, porque a mente epistemológica descobre, na sua prática de que afinal ela não conhece o objeto, mas ela conhece as relações entre os objetos, os objetos em relação. Quer dizer, essa curiosidade é exatamente a qualidade sem a qual a ciência não se fez ou não se faria, e sem a qual a ciência não continuaria.
  • Reading the World
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    [Música de fundo] Para mim, ser curioso quando eu era uma criança foi um estado permanente da mente. Política, cultura, temos o dever de entender um mais ou menos para poder sobreviver em sociedade e, acima de tudo, para poder mudar a sociedade. Conscientização implica que nós comecemos a estabelecer relações entre fatos. Nós os ensinamos a como ler textos, mas nunca ensinamos como ler contextos. É impossível, como sempre digo, ler as palavras sem ler o mundo.
  • Aula de encerramento com Paulo Freire e Moacir Gadotti na FE-USP
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    A curiosidade está associada também ao espanto, está associada ao estranho que nos desafia, ao não comum. Desperta então em nós o desejo e, às vezes, a necessidade que qualificar a estranheza. Quer dizer, sem a curiosidade não haveria ciência, não haveria conhecimento no sentido científico e dificilmente haveria o próprio senso comum. Quer dizer, a curiosidade é pra mim [...]a fonte fundamental do conhecimento.
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