• II Plenária Pedagógica com Paulo Freire
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    O ato de conhecer é um ato curioso, indagador, cheio de dúvidas, de crenças e descrenças, é um ato de risco, é um ato que envolve práticas, que envolve ação. Ou diretamente exercida ou pensada, ou um pensamento sobre uma ação já exercida. O ato de conhecer não pode ser o resultado de uma pura transferência do ato de ensinar o conteúdo, do perfil do conteúdo, para ser ele memorizado pelo educando. Porque, isso daí dava até um semestre todo. Intelectualmente, a professora que diz ‘Poxa, mas é verdade, esse negócio parte desse sentido’, você chega e diz ‘Olha, o respeito que a escola deve ter pelo saber de experiência feito’, como diria Camões, que a criança traz para escola. É um dever esse respeito. É a partir, exatamente, desse saber experiencial que a escola deveria ir criando e desenvolvendo, ampliando a curiosidade do aluno, que não foi percebida no processo em que ele criou o saber feito de experiência. O que a escola tem que fazer agora é, exatamente, proporcionar a consciência da curiosidade que antes nos trabalhos se chamava de experiência do senso comum, que não há. E é a partir, então, do conhecimento do senso comum que o menino traz, e só a partir daí que é possível dar o salto para um conhecimento do qual se tem uma consciência e o único que se faz uma opção. Intelectualmente eu acho que aqui tá meio difícil de entender porque tô falando muito depressa, assim se tivesse um quadro negro pra ajudar, mas intelectualmente é possível, como é possível entender que a escola tem que respeitar a identidade cultural do menino, do aluno, da aluna, que é uma identidade de classe social, é preciso compreender isso, respeitar isso, intelectualmente também, entende-se.
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    Educación y participación comunitária
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    Conhecimento, por isso mesmo, não se come, não se engole. Conhecimento se produz, se cria, se inventa na práxis.
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