• Palestra de Paulo Freire no DESED (Banco do Brasil)
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    Finalmente a gente lida também na prática educativa com uma outra coisa que a gente chama estética, quer dizer, a prática educativa é bonita. Há uma boniteza na prática educativa que precisa ser vivida por nós. A boniteza faz parte do mundo, quer dizer, o projeto nosso de mundo, de vida, de sociedade, tem que ser um projeto estético, tem que ser um projeto bonito. Então, pensar a prática educativa envolve todos esses elementos de que eu falei a vocês e de que sobretudo ela é eminentemente política. Agora o fato de ser política não significa que ela deva ser necessariamente partidária. Quando, por exemplo, o professor não pretende esmagar a opção do educando, nem abertamente, nem sub-repticiamente, porque o professor também tem armas para massacrar o aluno de quem ele não gosta ou porque, de quem discorda, de forma sorrateira, eu acho que isso não é ético, eu acho que isso é um absurdo, isso revela o autoritarismo, portanto o equívoco de um professor progressista. Eu não entendo um professor progressista e que diminui, que esmaga, que ironiza o aluno porque discorda dele. Eu acho isso um absurdo. Então, sendo política a educação, a prática educativa exige da educadora e do educador uma postura ética suficiente para que o professor ou a professora respeitem o educando.
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