• Seymour Papert e Paulo Freire: uma conversa sobre informática, ensino e aprendizagem
    Clique aqui para assistir ao vídeo completo.

    Eu não tenho dúvida nenhuma de que se a gente pensa muito remotamente alguns milênios naqueles primeiros momentos em que homens e mulheres ao se experimentar socialmente defronte do desafio terminará por descobrir que estavam fazendo uma coisa que não sabiam o que era ainda, quer dizer, não havia sequer ainda possivelmente na sua linguagem o apelido da coisa que estavam fazendo, quer dizer, elas e eles estavam sabendo, mas não havia o verbo ainda ou mesmo porque a linguagem só chegou muitos milênios depois que homens e mulheres já estavam de pé mudando o mundo, que a primeira coisa que nós fizemos foi mudar e dar nome a mudança só veio depois com a linguagem. Portanto, começamos a saber, sem dizer que sabíamos muito tempo antes. Aprendemos antes de ensinar. Foi exatamente a constatação de que aprendíamos antes sem ensinar que nos ensinou a ensinar, quer dizer, foi a experiência de aprender, foi a experiência do primeiro estágio que inventou o segundo.
Parceria:
Desenvolvimento: