• Entrega de título Doutor Honoris Causa ao Prof. Paulo Freire pela UFRRJ
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    Eu sou expressão de um momento histórico, de uma cultura, e de uma dor, e de uma desesperança contra o qual luto para criar esperança. Eu não existiria só. O que eu acho, às vezes penoso é que uma pessoa vive o tempo todo assim, morre e só 50 anos depois um pesquisador descobre que esse cara fez isso ou aquilo, e aí então ele começa a aparecer, 50 anos depois que morreu. Uma das minhas imensas alegrias é que eu não precisei morrer para ser visto. [Risos] Porque, inclusive, eu não tenho dúvida nenhuma se perguntar se o senhor prefere morrer e depois ser descoberto, ou continuar por aí mesmo sem ser descoberto? Eu diria sem ser descoberto. O gostoso é ser descoberto vivo, é saber, é ouvir alguém fazer um discurso da vida. E a gente ver que a coisa foi aquilo mesmo.
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