• Paulo Freire: educação, autonomia e as drogas
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    A primeira reflexão para mim é que a grande desgraça da droga não está nela, mas está na relação entre ela e nós, está em como nós nos relacionamos com a droga e em como essa relação vira vício o vício é exatamente o que me faz, por exemplo, não resistir, o vício de fumar, todas as coisas que são tomadas como vício e terminam por destruir nos, em gente ou na gente. As coisas que viram vício destroem em nós a capacidade de decidir, que no fundo significa romper, decidir é romper e romper é optar. O viciado não decide, nem rompe, nem opta. O viciado se entrega docilmente se há morfina. O viciado perde a capacidade de ser sujeito, na medida em que não pode decidir.
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