• Paulo Freire e a Educação Matemática
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    Isso tem muito que ver com a postura elitista da escola, renegando toda a contribuição que o aluno possa dar para a escola, é a supervalorização do conhecimento denominado como acadêmico, diante da desvalorização do conhecimento comum, é a posição epistemológica segundo a qual por exemplo, entre um e outro conhecimento você tem uma definitiva ruptura. No meu entender, o que há não é uma ruptura, o que há é uma superação.
  • Conferência do professor Paulo Freire e entrega do título de cidadão uberabense
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    Eu sempre costumo, muito, nas minhas discussões sobre isso, na minha reflexão, apelar muito para o senso comum que é para certos pensadores da educação uma coisa nefasta que o senso comum é um desastre. E eu acho que não é tão isso, o senso comum é um momento da busca, da curiosidade, inclusive, historicamente é isso também. Os homens e as mulheres não começaram pela rigorosidade científica, começaram exatamente pelo ‘penso que é’ que é a marca decisiva do senso comum.
  • Seminário 'Reflexão sobre processo metodológico de alfabetização'
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    Mas um outro advento que eu quero me referir é o do nível de conhecimento em que se dão e corresponde, agora, o nível de conhecimento da memória oral das classes populares, das grandes massas populares. É aquele em que o saber do mundo para no: "penso que é". O que é que eu quero dizer com isso, o povo sabe coisa pra burro, mas não sabe, de modo geral, a razão de ser da coisa que ele sabe. Quer dizer o povo fica com o "penso que é assim" porque fulano disse que é, o padre disse que é, o delegado disse que é, o patrão disse que é, o tenente disse que é. Essa coisa, os acadêmicos chamam esse momento do saber e esse próprio saber, Camões chamou isso de saber de experiência feito, e nós os acadêmicos chamamos isso de senso comum.
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