• Corpo e dança dos povos
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    No dia em que a gente conseguir começar a mostrar que o terceiro mundo se desenvolveu, cresceu, superou ou pôde, pelo menos, tentar a superação do domínio econômico deles que os faz também culturalmente dominadores, quando a gente der, quando o terceiro mundo der testemunhos que também pode ser primeiro, aí eles deixarão possivelmente de ver o nosso bater de ombros como coisa exótica. [Entrevistadora] Então, seríamos nós, do terceiro mundo, nos colocarmos ao lado dos educadores e dessa grande massa de trabalhadores do terceiro mundo que você falava. [Paulo Freire] Eu acho que não se pode fugir cada vez esse mundo é um só. Quer dizer, é um só dividido pelo poder vivido, pelas diferenças. Mas eu acho que a gente tem que testemunhar o gosto de ser que a gente tem, o gosto de estar sendo, eu acho que é isso.
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