• Dois olhares reinventando a escola - Paulo e Madalena Freire
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    Mas o primeiro risco que nós, educadoras e educadores, corremos quando pensamos na reinvenção da escola é começar a reinvenção e, em seguida, a reinvenção virar pura invenção. Isto é contraditório, é dialético... mas façam uma forcinha para trabalhar agora... para serem existentes. O que eu quero dizer com isso? O que eu quero dizer é que no fundo a mulher e o homem...nunca inventam, sempre reinventam. O que eu quero dizer é que faz parte da natureza da existência que ela, depois que foi inventada, nunca mais possa permanecer inventada. O que eu quero dizer é que faz parte da natureza, da nossa experiência histórica que tudo o que fazemos enquanto vivendo o momento de inventividade embute na inventividade a necessidade da reinventividade. Quer dizer, nada pode paralisar-se, imobilizar-se no ato da invenção. Ao ser inventado começa a querer ser reinventada. Um dos grandes problemas nossos então, é que somos especializados em inventar, mas não em reinventar. E quando pensamos que estamos reinventando estamos parados, paralisados, imobilizados, porque não fomos capazes de tratar o medo.
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